Na quinta feira 12 de Março de 2009, às 15hs, foi realizada no Conselho Regional do Estado de São Paulo da Ordem dos Músicos do Brasil, uma sessão solene para nomear o novo Delegado e os novos fiscais que farão parte da primeira Delegacia Cristã Musical.
Fundada no dia 22 de Dezembro de 1960, A OMB cria pela primeira vez um orgão voltado para a música cristã, a Delegacia Cristã Musical que vem com o objetivo de ordenar o trabalho dos músicos profissionais nas comunidades religiosas, nos estúdios, gravadoras e eventos de todo o segmento da música cristã.
Em processo inicial, a Delegacia irá fazer um trabalho de conscientização com os músicos atuantes no cenário da música cristã, passando a eles informações de como legalizar sua atividade profissional, e também sobre a infração penal que pode lhe ocorrer ao trabalhar sem a carteira.
O exercício ilegal da profissão está sob pena no Artigo 47 do código penal, e a pena para o profissional que comete essa infração é de multa no valor de mil reais ou 1 a 3 anos de reclusão. Em caso de reincidência o valor da multa é de dois mil reais.
A Ordem dos Músicos do Brasil é um Órgão Federal e tem poder tanto para legalizar como para fiscalizar músico profissional em seu exercício.
Segundo o presidente Roberto Bueno, o desejo de criar uma Delegacia Cristã Musical Cristã que pudesse legalizar o músico e dar a ele todo o conhecimento legal da profissão que lhe é incumbida, é um sonho antigo.
-A idéia de criar a Delegacia Cristã é antiga, surgiu há cerca de uns trinta anos atrás, mas sem ter o poder da caneta na mão, tudo se torna complicado e difícil. Mas essa semana foi plantada e regada durante todo esse tempo e agora ela brotou. – disse Roberto Bueno Presidente da OMB.
Dr. Milton José de Souza tem 58 anos e está presente no meio musical há cerca de 35 anos, é compositor e já gravou com grandes nomes da música secular como a dupla Milionário e José Rico, o cantor Bebeto entre outros. Hoje ele se dedica a compor somente canções gospel e já possui 140 obras cristãs e está para lançar seu primeiro cd de música gospel. Possui três formações acadêmicas como, Ciências Contábeis, Ciências Jurídicas e Jornalismo. Foi Presidente do Ecade por cinco mandatos e atualmente também é vice-presidente do Sindicato dos Compositores e Intérpretes do Estado de São Paulo.
- Meu trabalho sempre foi em favor do repasse do direito autoral ao autor, que até hoje é lesado pelos técnocratas envolvidos no meio. Por isso criei a Associação Cristã Musical de Direitos Autorais que recolhe, arrecada, recebe e distribui esses direitos e repassa para o autor. Estou somando os Direitos Autorais, as Atividades Profissionais e a Ordem dos Músicos, para que o músico, o compositor cristão o tenha todas as facilidades e seja reconhecido no mercado como um profissional normal. A Ordem dos Músicos do Brasil- Conselho Regional do Estado de São Paulo está de portas abertas para receber os músicos que estejam passando por necessidades financeiras, e isso venha a se tornar uma dificuldade de tirar a carteira, nós estamos criando condições, facilitando o pagamento em três vezes, e tudo o que for possível fazermos para ajudar o músico a conquistar uma colocação profissional e viver da música a Ordem estará de portas abertas.- disse Dr. Milton Delegado da Delegacia Cristã Musical da OMB-SP.
A sessão solene além de ter nomeado Dr. Milton José de Souza Delegado da Primeira Delegacia Cristã Musica da OMB-SPl e seus trezes fiscais, também prestou uma homenagem a personalidades da músca, política e comunicação entre eles, a cantora Adriana Cabral, o pastor Geromilton da IIGD, Carlinhos Gerd da banda Gerd, Wagner Gimenez, diretor comercial da Nossa Rádio Fm.
Os pagodeiros Salgadinho e Netinho de Paula, o Deputado Federal Bispo Gê, também foram homenageados pela OMB-SP, porém não estiveram presentes e enviaram seus assessores para representá-los na sessão.
Interessante este assunto até certo ponto. Pois sou contra a pirataria e ao plagismo, mas também temos que ter cuidado, pois poderá haver excessos e todos excesso é prejudicial para ambas as partes. O que me chama atenção é o fato de que daqui a pouco não vão querer que as igrejas paguem uma taxa em favor dos "autores" para que possam utilizar-se em suas liturgias das musicas de composição dos mesmos.
E é ai que vai morar a diferença daqueles que servem para aqueles que fingem em servir, pois que compõe inspirado por Deus, sabe que é justo o seu ganho, mas sabe que antes do seu ganho está aquele o qual o chamou, o inspirou e o comicionol para uma grande obra. Acredito eu que se houver show ou qualquer atividade parecida em que haja lucro, assim, tem que se pagar tais taxas, é mais do que justo, mas culto? Onde não há lucro (ou pelo menos não deveria haver), isso ainda que venha a ser legal, mas é imoral, pois tais musicas foram criadas para tal finalidade.
Agora quanto o registro dos músicos, diga-se de passagem que a constituição nos dá o direito de escolhermos se nós queremos ou não estar associados ou ligados a qualquer instituição, ninguém é obrigado estar ligado a lugar nenhum, só falta haver agora uma prova de suficiência para ver se o musico tem conhecimento ou não para o exercício da profissão, me parece até uma outra "representatividade" de âmbito federal, daqui a pouco vai querer cobrar até a prova que será nada menos do que R$ 200,00 (duzentos reais).
Imagine uma igreja de periferia, lá na comunidade, onde as entradas do mês não ultrapassa dos R$ 1.000.00 (hum mil reais), por mês, e está igreja leva uma multa de R$ 1.500.00 (hum mil e quinhentos reais), como ela poderá pagar? Como ela se sustentara ao decorrer do mês?
Vamos orar para que o Senhor da Seara volte logo para recolher a sua vinha, pois é daqui para pior.
Garça e Paz!
Na verdade eles estão nos podando pelas beiras, para depois que estivermos enfraquecidos eles venham de vez para nos destruir, mas ainda bem que o Dono da Igreja disse que as portas do inferno não prevaleceram contra Ela.
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