JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Batiza ou não batiza.

 

Queridos leitores, este tema é muito controverso no meio evangélico, principalmente por que algumas igrejas e em especial as Neo-pentecostais adotam essa prática do batismo para pessoas que não tem o seu casamento oficializado pelo Estado (casamento civil), tenho recebido algumas perguntas na internet e em especial de mulheres cristãs que tem uma relação estável mas

lhes és negado o batismo nas águas, como também na igreja ao qual pela misericórdia de Deus eu pastoreio. Como eu havia dito é um tema muito polêmico em nosso meio e em uma certa feita conversando com outro pastor sobre este tema ele me disse que era uma questão de principio. Mas que principio? Bíblico ou humano? Se for bíblico gostaria de aprender onde está escrito. Se for humano nem precisa me explicar por que a Palavra de Deus é bem claro ao afirmar que a nossa justiça é trapo de imundícia (Isaías 64. 6). 

O que é o casamento para a legislação? Qual a sua natureza? Poderíamos sem sombra de duvida dizermos que o casamento é uma união entre pessoas de sexo oposto (no Brasil), e que tem a natureza contratual celebrada por duas pessoas de sexo oposto, tem por tempo indeterminado, sendo dissolvido pelo divorcio ou pela morte de uma das partes além dos vícios elencados do Código Civil que podem ser nulos ou anuláveis (neste ultimo caso após suprida a anulabilidade passa a ter validade plena). Mas sabemos nós que o legislativo de certa forma acertada vem mudando esse contexto do que é casamento e muitos vem tentando ainda diferenciar casamento tradicional do novo formato que vem nascendo, quando eu era criança sempre ouvia a máxima: "amigado com fé, casado é!" Não estou aqui advogando para que as pessoas deixem de se casar na forma tradicional para se amigarem ou ainda permanecerem assim, não pelo contrario, eu sempre digo que a "união estável", como é conhecido o antigo amigamento deve ser sempre uma exceção na Igreja e não uma regra.
Mas entendo eu e partindo do ponto da axiologia social que o direito deve sempre resguardar em seu bojo, o legislador de forma acertada vem a tutelar e assim proteger essas famílias que viviam a margem da lei e sem amparo social, principalmente quando um dos cônjuges vinham a falecer se forma uma "massa cinzenta" em ralação ao direito das sucessões e previdenciário, onde aquele que pelo direito moral não via o seu direito subjetivo estabelecido, quando não raramente perdiam para aqueles que tinham o direito legal, mas que muitas das vezes já não tinham nenhum tipo de vinculo afetivo e social com o de cujes.
Outro principio de contro-versa em nosso meio é que muitos casais se casam apenas no civil e não no religioso, então a minha pergunta é: - O que vale mais para Deus o religioso ou o civil? Sem delongas nenhuma respondo: "- O que mais vale para Deus é o religioso!" Mas e o civil? Para o Senhor vale no tocante a obediência as leis e aos magistrados como nos diz o Apostolo Paulo em Romanos 13; mas no tocante a obediência as leis humanas, hoje já foi superado este obstaculo com a união estável. temos que entender que a sociedade hodierna de hoje é muito mais dinâmica do que a sociedade de 100 anos atrás, haja vista que em nossa convenção nem se podia ouvir falara de Ministro divorciado e hoje temos alguns casos em que os Ministros tiveram que se divorciar e com tudo estão ai dando fruto e trabalhando na causa de Deus.
Vou postando por parte, pois o tema é grande.... Graça e paz a todos.

2 comentários:

  1. Este é um dos temas que deveriam ser tratados seriamente pelas igrejas. Temos membros aqui com mais de 20 anos de união estável que não são casados, outros não o fazem por conta da perda de direitos, como aposentadoria, etc. Na minha opinião, haveria uma comissão de obreiros para avaliar caso a caso. Sem prejuízo do casamento como o temos hoje.

    Abraços!

    Ps: Respondi seu comentário em meu blog.

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  2. Sim com certeza meu amado, este sim deve ser o caminho a seguir e não o da intolerância e nem tão puco ficarmos a porta e não entrarmos e nem deixarmos o povo entrar, quando jovem ouvia do meu saudoso Pastor que dizia quem quiser descer as águas que case no civil. Pois bem como muito bem defini o amado Pastor, há pessoas que estão atreladas por motivos financeiros e por isso não podem casar, então o que faremos? Continuaremos na porta as impedindo de entrar? De maneira nenhuma. Graça e paz amado.

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