Estava pensando sobre que titulo escrever, mas não tenho nem mesmo titulo para esta postagem. Na verdade estamos em uma faca de dois gumes, onde podemos ter vários desfechos em um futuro bem próximo. Muitas das vezes vemos a nossa Suprema Corte tomar decisões acertadíssimas e em outras lastimáveis, o que é de se esperar até por que são homens e não deuses ou semi-deuses e por isso são falíveis e até os seus julgamentos são influenciados
pela mídia e a atual ideologia ao que o mundo caminha, pois ninguém está a salvo de influencias e por mais que se tenha e se tente ser imparcial acabamos por ser parcial.
Ontem assistimos um julgamento que marcara para sempre está casa e que com certeza entrará nos anais da historia do STF, mas contudo sempre teremos a dúvida da pergunta: "- A mãe tem o direito sobre o próprio corpo? Os ativistas dizem que sim, e eu até concordo que sim, pois cada um faz com o seu corpo o que bem entender e até o próprio Deus nos deu a condição de nos-auto-assassinarmos (suicídio), agora as consequências assumiremos pela eternidade. Mas e o feto? E o direito a vida? entendemos que há uma hierarquia de leis e mesmo quando estas estão em páreo de igualdade deve se prevalecer princípios, onde entendemos que o direito ao próprio corpo não pode ser maior do que o direito a vida. Uma vez a vida gerada no ventre não podemos entender que a mesma seja uma mera extensão do corpo da mulher, haja vista que o próprio feto é induzido a através da musica, do carinho, da fala do pai e da mãe e o feto reage a tudo isto, demonstrando assim ter sentimentos e vontade própria.
Mas no caso em tela, o dos fetos anencéfalos? Alguém escreveu que o útero não é um tumulo! Uma meia verdade, por que apesar da criança esta ali praticamente condenada a uma morte certa, mas também ali está a vida para outras crianças, basta se ver do ponto de vista de cada um, muitos podem descordar, é um direito, ninguém tem que pensar igual, mas se olharmos que esta criança pode representar a esperança para outras famílias que estão sofrendo em tão alo naquele ventre não está uma criança praticamente morte, mas a vida. Outro assisti a uma reportagem comovente de que uma mão ter o diagnostico de que seu feto era anencéfalo ela prosseguiu a gravidez para que outras crianças fossem salvas, com isso ela não ganhou um filho mas vários filhos.
Entendo perfeitamente as mães que querem abortar, para não ter a sensação que nem se quer vão ter o direito de pegar os seus filhos nos braços,pois logo estes morreram por falta da atividade cerebral, mas eu quero dizer que existe um Deus nos céus que é especialista em milagres e há testemunhos de mãos que tiveram os seus filhos diagnosticados como anencéfalos e hoje para honra e glória do nome do Senhor Jesus são crianças saldáveis e perfeitas!
Quanto a decisão do STF no ponto de vista jurídica foi perfeita, pois o jurista não é médico e o mesmo tem que declinar-se para o parecer do médico, que é o profissional habilitado para tal, mas do ponto de vista moral é temerário, pois se abri uma lacuna gigante para tantas outras controvérsias que envolve o tema, ninguém se espante se daqui algum tempo subir um recurso ao STF ou mesmo uma ação direta de constitucionalidade de pais querendo abortar por que a criança tem uma má formação fisiológica ou morfológica seja ela qual for.
Para sermos bem sinceros e verdadeiros, a verdade é que ninguém sonha em engravidar e ter filhos especiais, e com isso muitas pessoas querem acabar por adotar as práticas dos índios na época em que os colonizadores chegaram aqui em terras Tupiniquins e se admiraram em não ver crianças sem deformidades físicas, algo terrível que eles se depararam mais tarde ao descobrirem que as crianças que assim nascessem eram simplesmente condenadas a morte. Mas já que estamos em terras Tupiniquins, será que teremos que adotar as mesmas práticas?
O que mais tenho medo é de onde iremos parar com toda essa modernidade? Não sei. você sabe? Temos pego um caminho muito perigoso em defesa de "certos direitos". Toda a sociedade que se afasta da minima moral possível está prestes a sucumbir na suas próprias mazelas. Não foi diferente com a Grécia, não foi diferente com o Egito e nem tampouco Roma e assim também não será diferente com qualquer sociedade moderna.
Vamos orar por este país, que tem urgências em resolver tantas questões, e que somente o judiciário sozinho não resolverá. Cada um passou a batata quente para o outro e que acabou por parar nas mãos do STF e que o mesmo não teve a timidez e nem foi omisso em dar a solução para o caso.

Assistam ao vídeo acima.
Graça e paz a todos.