Começaremos hoje a estudar a próxima lição, e está e de grande valia porque iremos aprender sobre as bênçãos de Deus que eram eminentes apenas para Israel, ou bênçãos pessoais, e que há bênçãos também que transcendem a Israel e alcançam a Igreja e há benção que são eminente e exclusiva da Igreja de Jesus. Veremos que Deus trata com o homem de forma coletiva, individual, em cada época ou eternamente, ou seja, Deus tem uma benção especifica para cada um de nós.
1. Abraão e o aspecto pessoal da benção.
1.1. O alcance individual das bênçãos. Como eu havia escrito Deus trata com cada um de nós de forma particular (assim como coletiva), e neste prisma poderemos ver que Deus tem prazer e deseja nos conceder as suas bênçãos, o autor da lição nos traz como exemplo o Patriarca Abraão, e se tratando deste herói da fé, podemos ver o desdobramento de uma benção que Deus o fizera que fosse exclusivamente para ele, mas que atingiu a todos nós, tantos Israelitas como Cristãos. Deus chama o pia da fé de sua cidade natal Ur dos Caldeus e lhe faz promessas que nele seria bendita todas as famílias da terra e que dela faria uma grande nação, mas como poderia fazer dele uma grande nação se ele não tinha filhos? E é justamente neste ponto que gostaria de comentar, a respeito de que havia uma benção para a pessoa de Abrão e uma benção para a posteridade, mas contidas em uma única promessa. A benção para Abrão era um filho seu com Sarai sua mulher, apesar de os dois já serem avançados em idade, mas Deus faria algo grande na vida deles, e este filho (Isaac), seria também uma benção para toda a humanidade, pois dele descenderia Jacó e deste as doze tribos e das doze, Judá do qual viria à benção para todas as famílias da terra, a saber, o Senhor Jesus Cristo.
1.2. O alcance social das bênçãos. Sê tu uma benção! Foi o que Deus disse para Abrão, pára sermos abençoados precisamos abençoar, por que na medida em que abençoamos seremos abençoados (Lucas 6:38 dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também). O crente tem que ter em mente que aquilo que Deus confiou a ele e colocou em suas mãos é apenas para ele administrar, ser mordomo por que um dia virá o dono de tudo isto e nos pedirá conta. Temos que ser bênção primeiro para os de dentro e depois para os de fora (1 Timóteo 5:4 Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus). Não que seja errado abençoar pessoas que não sejam crente, irmãos na fé, mas se podemos fazer primeiro para com os nossos assim devemos proceder. Eu conheço irmãos em Cristo que já me disse que não gosta de empregar crente, conheço igreja que emprega não crente e deixa os seus próprios a ver navios. Ser crente abençoado é ter também consciência social, é na medida do possível ajudar aos irmãos na fé. É podermos ter um bom nome e a sociedade em si nos reconhecer como benfeitores e sermos louvados por todos, mas que tenhamos sempre em mente que toda a Honra e toda a Glória seja única e exclusiva de Deus, por que aqui somos apenas mordomos daquilo que Ele confiou em nossas mãos! Continuaremos...
Graça e paz a todos!
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