Estamos estudando neste trimestre a Teologia da prosperidade. Perfeito, muito bom, mas se realmente em nossas Assembleias de Deus não existisse nenhuma dessas práticas que engodam os incautos e que alguns praticam por falta de conhecimento bíblico, mas muitos se valem da ignorância do povo e da boa fé dos mesmos. Mas o que eu chamo atenção é justamente para esses pregadores de flores e confetes, que vem com aqueles sermões preparados e decorados para animarem os “cultos” das igrejas que os convidam. Cobram cachês altos e depois ao irem embora muitas das vezes deixam problemas sérios no meio da igreja com essas pseudo-pregações do Evangelho.
Tiro no pé! Mas por que este tema? Por que antes de se falar dos outros teríamos primeiro que fazer uma verdadeira faxina em casa, precisamos arrumar a casa, tem várias Igrejas Assembléia de Deus por ai que ostentam o nome da Instituição, mas que nunca tiveram ou há muito tempo não tem mais nada de Assembléia de Deus, podem ter qualquer nome e serem chamada de qualquer outra igreja que se assemelhe mais Assembléia de Deus? Tá longe há muito tempo. Mas o que fazer então? A nossa CGADB deveria e deve ter pulso firme em relação a estás igrejas, inclusive adotando um nome especifico das Assembléias de Deus ligadas a CGADB para que outras que não sejam não venham a usar, como por Exemplo, Missão, infelizmente sabemos que o nome “Assembléia de Deus” pode ser usado a vontade, pois infelizmente o nome da Igreja não pode ser ligado a um ganho financeiro e por isso não se pode ter a patente exclusiva.
Mas podemos registrar todas as afiliadas com o mesmo nome, só que ai se passa pela questão de que a Convenção deixaria de ser uma Convenção de Pastores e passaria a ser uma Convenção de Igrejas, por mim tudo bem, mas haverá os pastores que instituíram nas igrejas que eles dirigem um verdadeiro reinado, que se passa de pai para filho, ou o parente mais próximo e com isto esbarraria nos seus planos de perpetuação, haveria ainda a modificação de muitos estatutos existentes por ai que colocam o Pastor como vitalício. Ainda que digam que não está escrito em seus estatutos esta palavra, mas só basta ter lá: “Uma vez eleito e empossado o pastor presidente só perderá o cargo:”. Brincadeira né? Rsrsrsrsrs... Seria cômico se não fosse verdade!
Mas não quero entra nesta seara, não nesta postagem, por que o nosso tema é outro! Mas o que quero dizer ao caro leitor é que infelizmente em nossos dias estamos vendo uma avalanche de “obreiros fabricados” como diria minha esposa. Ele chegam na igreja, tem cara de obreiro, tem cheiro de obreiro, se vestem igual a obreiro, falam como obreiro, mas quando você vai ver não tem nada de obreiro! E ai Pastor? Quanto vai render? Quanto vai me dar? São as perguntas mais freqüentes que ouvimos destes pregadores de evangelhos estranhos a igreja, um rapaz que congregava comigo certa feita foi lhe dado a oportunidade para pregar e ele no meio da pregação, na sua euforia disse: “- Levanta a mãozinha para cima e dá gggllllóóóóó´rrriiiiiaaaaaa Deussssssssss!!!!! Queria ser consagrado, como eu vi que não havia condições para tal, foi embora e agora diz que é pastor e pregador itinerante, mandando o povo levantar a mãozinha e receba que é Teu! Me dá paciência com estas coisas! Não quero ser radical, mas também não posso ser omisso com a obra de Deus, aprendi que muitas das vezes é melhor errar pelo excesso do que pela omissão.
Na verdade temos que começar a mudança pelos nossos púlpitos, deixa eu falar uma coisa; - Sempre que leio o Mensageiro da Paz, vejo escrito que as Assembléias de Deus é a maior denominação evangélica deste país! E não é só no Mensageiro da paz que vejo isto escrito, mas também em outros jornais, inclusive de grande circulação nacional. Partindo deste ponto então eu digo: - Porque não voltamos para as nossas verdadeiras raízes e deixemos os outros seguirem o seu caminho? As Assembléias de Deus sempre cresceram debaixo da unção do espírito Santo e nunca precisou de artífices e idéias humanas para crescer, sempre cresceu debaixo da oração e do ensino da Palavra de Deus. E por que agora temos que nos assemelhar aos outros? Se antigamente era os outros que se assemelhavam a nós! Então? Que tal nós voltarmos para a oração como fazíamos? Hoje oração é raro! Quando convocamos o povo a orar, são poucos os que realmente se dedicam a oração e que ficam a orar! Talvez por isto tantos problemas na liderança, tantas dissidências e rachas, por falta de oração, por falta de temor, por falta de quebrantamento, por falta de palavra e por alguns quererem abrir os seus próprios ministérios por “vi$arem apena$ $eu$ próprio$ intere$$e$”. E o que me constrange e me entristece é que esse tipo de obreiro causa dissensão na igreja, quebra, fragmenta e depois vem com cara de arrependido e é posto pelo pastor presidente como um obreiro fenomenal!
Temos que ter a atitude de Paulo e Barnabé, quando viram que não poderiam mais trabalhar juntos devido a uma dissidência que havia entre eles, ambos seguiram o seu caminho sem necessariamente serem inimigos, e é isto que tem que acontecer nos dias de hoje. A minha postura é está você quer? Não, não quero! Então vá com Deus!
Uns dias atrás outro Pastor me convidou para trabalharmos juntos na obra de Deus, eu disse pare ele: - Minha postura é esta, eu não prego costume eu prego Bíblia! Ai ele me disse: - Então não dá para nós trabalharmos juntos! E eu disse: - Tá bom! Ele seguiu o caminho dele e eu o meu.
Pois é meus amados! Só acabaremos com este evangelho estranho quando nos posicionarmos firmemente contra esses pregadores de Evangelho estranho.
Graça e paz a todos!
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