JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Prosperidade em O Novo testamento.

   Olá! Como o nosso tema nesta semana nos trata a respeito a respeito da Prosperidade em face ao Novo Testamento estaremos tecendo aqui algumas linhas a este Respeito.
A Leitura Bíblica em Classe está em 2 Co. 8. 1-9. Nesta valiosa lição estaremos vendo que a verdadeira prosperidade não está ligada ao "ter", mas ao "ser". Devemos ter sempre em mente que a prosperidade do crente está ligada a sua aliança com Deus e a forma como nos mantemos com ela, a nossa maneira de viver, a nossa maneira de pensar e de agir nos deflaga quem somos, de quem somos e de que maneira servimos Aquele que nos chamou.
A Prosperidade no novo testamento é escatológica. 1. Tais ensinos que trazem os doutores da prosperidade não coadunam com os ensinamentos doutrinários de cristo e do Apostolo Paulo (Mt 16. 1; 1 Tm . 6. 8-10). Como eu já havia escrito antes que a sociedade hodierna está extremamente ligada ao consumo e ao sucesso dos holofotes. Ao passo que estas coisas nos afastam e nos distanciam a cada dia mais de Cristo, não obstante Jesus nos ensina que a nossa primícia seriamos buscar primeiro o reino de Deus            e a sua justiça e todas as demais coisas nos seriam acrescentadas.
2. Neste ponto podemos ver a diferença alarmante dos pensamentos que norteiam a grande maioria dos crentes de hoje com os do 1ª Século, pois hoje estamos achando que as promessas de paz, gozo e descanso se cumprirão aqui o que na realidade a esperança dos crentes primitivos estava na vinda real e plena do reino de Deus sobre a terra onde Cristo implantaria o milênio e assim todos realmente gozariam de plena paz, gozo, felicidade e prosperidade.
A Prosperidade em O Novo Testamento é mais uma questão de ser do que ter. Outro dia realizei uma viagem de visita a parentes em outro estado e chegando alguns me perguntavam: - E ai como você está? Já se acostumou? Você gosta de lá? A minha resposta foi enfática e bíblica: "A onde está o meu tesouro ai está o meu coração!" Fazendo uma analogia a minha família (esposa e filhas), pois elas estavam comigo e por isso eu estava feliz e satisfeito, da mesma forma aqueles que almejam o céu, onde o nosso grande tesouro não deve estar na terra e sim nos céus, sempre queremos estar perto de quem amamos e de quem nos proporciona carinho e atenção e por isto devemos sempre estar focado nos céus e não nas coisas terrenas.
2. Numa questão histórica e cultural o antigos Judeus acreditavam que a posse de bens terrenos era um sinal de favor divino e por isto os que possuíam tais bens deveriam ser reverenciados como se fossem especiais para Deus, este tipo de ensinamento perdurou pela era medieval e chega até os nossos dias e em algumas culturas como a indiana existem até mesmo as "castas", que são classes de pessoas que não se misturam, não se tocam e malmente se falam. Na Igreja também podemos constatar pessoas que só dão a paz do Senhor, mas formam grupos que segregam outros irmãos pelos bens e a cultura que possuem, parecem até aquele personagem do Chavez, o Kiko quando a sua mão a dona Florinda diz para ele: - Kiko não se mistura com esta gentalha! Ai ele diz: - Gentalha, gentalha! rsrsrsrsrsrrs.... estou até contando uma historinha engraçada, mais que muitas igrejas tem vivido esta realidade... O nosso tesouro mais uma vez não está nesta terra mais sim nos céus... Mas na contra mão dos ensinos da época  Jesus vem a nos ensinar que a pujancia material não é sinal de salvação ou de aprovação de Deus, isso também não quer dizer que aqueles que são fartos materialmente não herdarão a salvação, o Mestre nos ensina o quanto é difícil isto acontecer, não por serem ricos, mais pelo amor que tem aos bens materiais que aqui na terra ficarão, interessante salientar que em muitas culturas antigas e em especial as Astecas, Incas, Maias e Egipicia, quando falecia alguém importante como um Governador, até os seus escravos diretos eram mortos e enterrados com eles juntamente com os seus tesouros, por que eles acreditavam que na vida pós morte estes escravos juntamente com os seus tesouros os serviriam, puro engano do Diabo, para esta vida não trazemos nada e desta vida não levaremos nada. Mas este ensino de que não levaremos nada também não é o verdadeiro ensino de Cristo, poi s Ele mesmo disse que deveríamos ajuntar tesouros no céu, e se ele disse que podemos ajuntar algo para o pós morte é porque na realidade de alguma forma podemos! E ai você poderia dizer, mas como Pastor? Fazendo a vontade de Deus, de que forma? ajudando os necessitados, visitando os presos, curando os enfermos ...
A nossa Igreja tem se afastado da boas obras por acreditar que a salvação vem unicamente pela fé. E está errada? Não. Por que realmente a salvação vem pela fé, mas as boas complementam não a nossa salvação, mas o nosso tesouro que está nos céus, historicamente com a ruptura com a igreja católica nos distanciamos das boas obras, por que está crê de certa forma que as boas obras nos da a salvação, mas nós sabemos que a salvação vem pelo simples ato de crê no sacrifício vicário de Jesus na Cruz do Calvário, mas com isso não anulo e não quero me distanciar de nenhuma forma das Boas obras. Mas acima de tudo isto está Cristo Jesus e nEle está todas as riquezas mais preciosas que possam existir.
A Prosperidade em o Novo Testamento é Filantrópica. 
1. No ultimo domingo estava conversando com o Pr. Presidente e disse a ele que na Igreja temos todos os tipos de pessoas: brancas, negros, mestiços, índios, gordo, magro, feio, bonito, lindos, analfabetos e doutorados e a Igreja tem que agregar a todos e abraçar a todos que tem que na medida do possível satisfazer a necessidade de espiritual da cada um, é um grande universo que exige dos pastores cada vez mais aplicação no aprendizado e no ensino da Palavra assim como na oração, pois cada dia mais se diversifica a igreja e a necessidade espiritual do povo de Deus, não podemos mais olhar a Igreja como a do meiado do século passado onde a cultura era uma, o país era outro e o povo também já não é mais o mesmo. O que devemos é procurar o equilíbrio entre os princípios bíblicos e a sua verdade com as necessidades que estão presentes na atual geração. Nunca podemos perder o Horizonte de que a Igreja sofre constante mudança devido à própria sociedade estar também em constante mudança, e por isso eu amo a Igreja, por que nenhuma das utopias geniais do socialismo jamais idealizou um seguimento tão diferente e ao mesmo tempo tão igual, tão heterogêneo e ao mesmo tempo tão homogêneo.                                  
2. Hoje muitas de nossas igrejas se lembram de fazer grandes templos, luxuosos, suntuosos (não que estejam errados), mas que o foco principal da Igreja é evangelizar e desta forma cuidar do próximo, e nisto muitos tem caído no erro de não estarmos ajudando aos irmãos mais necessitados, a igreja primitiva assim como a sua liderança sempre tiveram essa preocupação, inclusive nos ensina o texto sagrado que as ofertas trazidas aos pés dos apóstolos eram divididas conforme a necessidade de cada um e que ninguém tinha falta ou necessidade de coisa alguma. Mas hoje são poucos os ministérios que tem essa visão e muitos quando tem ao invés de retirarem o sustento destas obras essenciais ao bom testemunho da igreja dos dízimos são feito carnes para que a arrecadação seja feita apartada dos dízimos e ofertas, e estes carnes de contribuição que acabam por si só que acabam por bancar todas às custas e ai vem a pergunta: “- Para onde vai os dízimos e ofertas?” Se não vemos socorro aos necessitados, se não vemos grandes projetos sendo erguidos, se não há Tv nem Rádio e se para piorar não há nada. Para onde está indo? Temos que ter sempre em mente o povo e na medida de nossas possibilidades ajudá-los de alguma forma.
Sou contra, sempre fui e sempre serei da associação da Igreja com o Estado na esfera de que a Igreja seja um braço assistencialista do estado e que receba qualquer verba ou tipo de ajuda do mesmo (Jesus disse: - daí a Cesar o que é de Cesar), pois quando recebemos dinheiro do estado abrimos mão de nossa soberania e deixemos que sejamos administrados por pessoas estranhas ao nosso meio e ao Evangelho de Cristo e que com certeza não tem a mesma visão que é a nossa que é pautada na Bíblia Sagrada.
Conclusão: Devemos ter sempre em mente que a maior e verdadeira prosperidade do crente não é o que você tem, mas o que você é! Tirando como exemplo prático de que aquele que era ladrão ao passar pela escola de Jesus ele deixa de ser ladrão e passa a ser um cidadão de bem, ele não prosperou? Sim, claro que sim, mas a sua vida pode ainda continuar uma vida simples, mas só que agora com paz.


Comentem, discordem, opinem! Graça e paz a todos

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